Acredito que nos dias que correm as piadas sejam frequentes. As piadas, as anedotas as brincadeirinhas... Não há ninguém que contradiga. Dão-se umas boas risadas entre amigos sem por vezes sequer pensarmos que isto deriva de um problema profundo na sociedade de hoje em dia. Um dia no passado ainda próximo foram os judeus. Antes destes as pessoas de classe dita inferior. E antes ainda o mais fraco ou menos apto. Agora são os ciganos. Depois outro qualquer grupo étnico que difere do que conhecemos. Porque tememos tanto as diferenças a ponto de tentarmos extreminá-las? Não são uma doença. São parte de nós.
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Deixo esta crónica de pequena dimensão para que seja possível reflectir nas nossas atitudes e pensarmos que entre as pessoas que consideramos normais há atitudes bem piores que as que são manifestamente expostas na televisão por meios e ditos sensacionalistas e desprovidos de contacto real com os ditos grupos.
Não se ouvem casos cada vez piores de pessoas que integram a nossa sociedade e que levavam uma aparente vidinha comum? É preciso uma lista? Como todos sabem e se não sabem deviam cada qual tem os seus defeitos. Mas se eu sou teimosa aplicariam tal característica a toda a minha família? Não!
Desafio qualquer um a afirmar baseado em provas que de facto aquilo que tememos nos ciganos e noutros grupos com diferentes costumes e modos de viver se aplica a todos eles e que é absolutamente impossível que a maior parte deles sejam bons e pessoas como nós.
Não somos nós todos o mesmo? Ou precisam de facto de uma autópsia para confirmar?