Todos temos aqueles momentos de pausa. Em que, perante duas estradas distintas, simplesmente nos sentamos no cruzamento e aguardamos. Está-se bem. A paisagem é agradável, o tempo está ameno e portanto, acomodamo-nos a ver as pessoas passar. Às vezes alguém pára e se senta ao pé de nós na encruzilhada de caminhos. E não sabemos bem porquê mas a companhia é agradável. Eventualmente teremos de seguir caminho. Escolher uma estrada. Ou sim ou não, o não sei permanente pode causar danos irreparáveis. The day will come were a simple "I don't know" won't cut it anymore. And when that day arrives, we will have to choose. We are merely humans, and we are not made to sit still for long. We live, we evolve, we learn, we sprint through relationships, some good, some bad, some we are not even sure they happened at all. The point is, we are made to keep living, to keep moving. It's okay to sit still for awhile. But not forever. But not for long. What's long? And will we move, when that one person who stoped by our side moves too? Será que ela vai esperar, até nós nos queremos mover? Será que ela consegue esperar? I dunno. I want to wait. But I'm not made that way. And then again, if I don't wait... I'm afraid of what might be waiting for me if I travel alone... I guess I will just sit still, and wait a bit more. After all, it's a humans thing.
Define sério. Please don't; do it.
I dunno.
Kiss me, spider.
segunda-feira, 20 de outubro de 2014
quarta-feira, 6 de agosto de 2014
You are my Hobbes
If I had to live my whole life, with a single person by my side, I would choose you.
But I wouldn't date you. I feel like risking what we have for a couple of kisses and sex it's not worth having to add to the mix the element of break up.
I can't lose you. Ever.
But I wouldn't date you. I feel like risking what we have for a couple of kisses and sex it's not worth having to add to the mix the element of break up.
I can't lose you. Ever.
Hugz
quarta-feira, 28 de maio de 2014
As 7 Cores de Oníris de Rita Vilela: As 7 Cores de Oníris - A Grande Aventura
Para quem gosta de BD ou para oferecer a um(a) pequenito(a) mais novo(a) deixo como sugestão a mais recente janela para o mundo de Oníris com a assinatura de Mitsu e Led, inspirada na obra da escritora Rita Vilela :)
As 7 Cores de Oníris de Rita Vilela: As 7 Cores de Oníris - A Grande Aventura: As 7 Cores de Oníris - A Grande Aventura é uma adaptação a banda desenhada da saga de Oníris de Rita Vilela, realizada por Mitsu e L...
As 7 Cores de Oníris de Rita Vilela: As 7 Cores de Oníris - A Grande Aventura: As 7 Cores de Oníris - A Grande Aventura é uma adaptação a banda desenhada da saga de Oníris de Rita Vilela, realizada por Mitsu e L...
sexta-feira, 28 de março de 2014
Relato de uma menina
Estava aqui a recordar-me do dia em que o meu avô teve um ataque cardíaco.
Eu tive de ir ao hospital por causa de uma infecção respiratória e ele aproveitou a "boleia" já que andava há cerca de 15 dias com umas pontadas e umas dores no peito...
Fui eu que fiquei com ele lá. Não percebi ao início o porquê de a médica de repente começar a fazer-lhe um eletrocardiograma.
Mas ao fim da tarde lá se soube. Ele tinha ido para Braga, para a UCI coroários e ia lá ficar uns dias. Para recuperar e para determinarem se se justificava operar.
Passei uma semana a ir visitá-lo todos os dias ao hospital, sozinha. Um dia estava lá eu, e chegou uma moça de bata que me pediu para falar a sós com o meu avô. Ai! que aperto no estomâgo. E ela falou e falou e falou. Parecia que o raio da porta nunca mais se ia abrir quando ela finalmente saiu.
Perguntou-me se eu era familiar. "Sim sou"... E começou a falar comigo. A dizer-me coisas que eu despachava, explicações que já entendia. Quis saber se eu era médica, se estudava medicina. "Não nada disso." Ela, confusa, continou, com mais do mesmo, até me dizer que não servia operar, porque o músculo cardíaco estava morto e não servia de nada reparar o vaso se assim era. Disse que tinha sido lento, que se tinham formado ramificações secundárias para compensar o bloqueio.
Eu só queria desfazer-me. Ali naquele momento. Mas não. Tinha de me comportar como uma menina crescida e ouvir tudo até ao fim. Como a minha mãe faria. Mas custava demais. Já deviam ter passado uns dez minutos desde que a médica se tinha ido embora, mas eu ainda não tinha regressado para o pé do meu avô. Compus um sorriso que quase, quase se desfez quando entrei no quarto e vi a cara de assustado do meu velhote. Parecia-me branco mas eu não podia falar muito já que não sabia como eu própria estava.
Tentei animá-lo e aligeirar a situação. Não tive a certeza se teria resultado. Estive lá bastante tempo acho eu.
Quando voltei para casa liguei à minha mãe para a pôr a par da situação.
E mal desliguei a chamada desfiz-me em lágrimas.
Eu tive de ir ao hospital por causa de uma infecção respiratória e ele aproveitou a "boleia" já que andava há cerca de 15 dias com umas pontadas e umas dores no peito...
Fui eu que fiquei com ele lá. Não percebi ao início o porquê de a médica de repente começar a fazer-lhe um eletrocardiograma.
Mas ao fim da tarde lá se soube. Ele tinha ido para Braga, para a UCI coroários e ia lá ficar uns dias. Para recuperar e para determinarem se se justificava operar.
Passei uma semana a ir visitá-lo todos os dias ao hospital, sozinha. Um dia estava lá eu, e chegou uma moça de bata que me pediu para falar a sós com o meu avô. Ai! que aperto no estomâgo. E ela falou e falou e falou. Parecia que o raio da porta nunca mais se ia abrir quando ela finalmente saiu.
Perguntou-me se eu era familiar. "Sim sou"... E começou a falar comigo. A dizer-me coisas que eu despachava, explicações que já entendia. Quis saber se eu era médica, se estudava medicina. "Não nada disso." Ela, confusa, continou, com mais do mesmo, até me dizer que não servia operar, porque o músculo cardíaco estava morto e não servia de nada reparar o vaso se assim era. Disse que tinha sido lento, que se tinham formado ramificações secundárias para compensar o bloqueio.
Eu só queria desfazer-me. Ali naquele momento. Mas não. Tinha de me comportar como uma menina crescida e ouvir tudo até ao fim. Como a minha mãe faria. Mas custava demais. Já deviam ter passado uns dez minutos desde que a médica se tinha ido embora, mas eu ainda não tinha regressado para o pé do meu avô. Compus um sorriso que quase, quase se desfez quando entrei no quarto e vi a cara de assustado do meu velhote. Parecia-me branco mas eu não podia falar muito já que não sabia como eu própria estava.
Tentei animá-lo e aligeirar a situação. Não tive a certeza se teria resultado. Estive lá bastante tempo acho eu.
Quando voltei para casa liguei à minha mãe para a pôr a par da situação.
E mal desliguei a chamada desfiz-me em lágrimas.
Desde pequenina que o que mais me assusta é perder os meus avós. E conforme os anos passam e vejo a idade apoderar-se deles o meu medo passa de trote a galope, da cabeça ao coração mais depressa do que lhe devia ser permitido. E sinto-me pequenina. Mais pequenina do que um grão de arroz.
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